Seus
pés estão cansados a uma barreira entre você e o mundo real, seus olhos fitam
com amargura o nada, com o inquietante desespero assistindo pequeninos sonhos
serem levados por um mar calmo e sem ondas, ao mesmo tempo misterioso e
infinito. Talvez fosse mais fácil se as decisões dependessem somente do autor
dessa história, eu te preencheria de conselhos com a banal esperança de que
faria alguma diferença, mas do que adianta ter fantasias fundamentadas só em
palavras? Nossos desejos e crenças ficam frágeis diante das limitações e assim
se segue a vida, delicada e rude. Eu me responsabilizo pelos seus atos apesar
de achá-los tão estúpidos, e as suas tentativas de chorar, todas em vão, rasga
o meu peito. Os sentimentos que lhe envolve, petrificados pelo orgulho calado
que cresceu em ti sem perceber, roubam os versos. E o meu coração acelerado
pediu um cigarro, e deixo seu silêncio gritar em mim.
Melódico demais. Não sei se é a sua intenção, mas deixa muito transparecer quem é você. Outra cosia, não sei se achará bom ou ruim o que vou dizer, mas parece Chico Buarque. Ao todo, ficou bom, apesar de melancólico demais. Meio que você sugere uma pergunta, mas é engajado, pois surge com uma resposta. Está bom, não espera que aquele para quem o texto foi dirigido acabe lendo, certo?
ResponderExcluirNão, não é pra ninguem. O texto é como se fosse uma conversa comigo mesmo. Por isso o nome Subjetivo. O que significa uma interpretação pessoal.
ResponderExcluir(:
E é melódico sim haha, já conheceu alguém mais sentimental que eu? haha
Ah, e parecer Chico Buarque é exagero. Isso nunca seria ruim. Mas ninguém, ele, nunca será.
Valeu Marcelo.